Você sabia? A Braskem é a dona da mina, mas, para alguns, essa informação parece não chegar… |

Chama a atenção nas redes sociais e na “vida real”, claro, a ausência da palavra “Braskem” no enxuto vocabulário do prefeito da capital alagoana, JHC (PL), durante os últimos pronunciamentos oficiais.

É que a Defesa Civil Municipal informou, no início da tarde de hoje (29), a possibilidade de desabamento e colapsos em uma mina da Braskem no Mutange, em Maceió, fazendo com que lideranças políticas locais – como JHC (PL) e Paulo Dantas (MDB) tenham que se posicionar e promover ações para resguardar a segurança dos maceioenses.

Para o gestor municipal – que teve mais de R$2,7 bilhões ressarcidos aos cofres públicos devido aos problemas causados pelo crime ambiental da mineradora – parece ser impossível relacionar o nome colapso da mina à Braskem. Sim, a dona da mina.

A falta do nome “Braskem” no discurso do correligionário do ex-presidente da República parece isentar a empresa do crime, além disso, compra o posicionamento da mineradora ao definir que o crime ambiental seja chamado de “fenômeno geológico”, ou seja, algo que parece ser causado pela natureza, o que contraria os estudos e laudos do Serviço Geológico do Brasil, CPRM.

Por aqui, não se trata de defender a imagem do governador de Alagoas, Paulo Dantas, que também pouco vem fazendo pelas vítimas do crime.

A bem da verdade, o que queremos dizer é que discurso é poder. Ou “não poder” (falar), neste caso.

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